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Em Pernambuco, 3.338 policiais militares farão a segurança do Enem

Felipe Cabral
Felipe Cabral
Publicado em 04/11/2016 às 17:44
Foto: Isabelle Figueirôa/ NE10
Foto: Isabelle Figueirôa/ NE10 FOTO: Foto: Isabelle Figueirôa/ NE10

Por Luana Nova

Em Pernambuco, a segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste final de semana contará com um efetivo de 3.338 policiais militares - sendo 1.669 para cada dia de prova. Todos estes são profissionais de folga, contratados por meio de convênio entre a Polícia Militar e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC).

Das atribuições do grupo para esta missão, que ocorrerá das 8h às 17h30, estão a segurança dos prédios que são locais de aplicação do exame, e a escolta dos carros dos Correios que levarão as avaliações desde estes pontos até as centrais de armazenamento, e vice-versa. Ao todo, são sete centrais de armazenamento e distribuição de provas espalhadas pelo Estado, inclusive no município de Fernando de Noronha.

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A depender da necessidade da região, a segurança dos prédios será feita por duplas ou trios de policiais, em patrulhas a pé ou de viaturas. Segundo o coordenador de Segurança do Enem em Pernambuco, major Roselito Delmiro, os PM's farão segurança a pé em cerca de 70% dos locais de aplicação de provas. "Teremos dois homens por veículo acompanhando os carros dos Correios", acrescentou.

De acordo com o major, todo o trabalho será monitorado no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), situada no prédio da Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), no bairro de São José, área central do Recife. "Estaremos interligados ao Centro Integrado Nacional, em Brasília, e contaremos com o apoio de representantes de órgãos envolvidos no monitoramento da aplicação do Enem, como Celpe, CTTU, Inep, entre outros", afirmou.

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Com relação aos locais de prova ocupados por estudantes em protesto contra a PEC-55, antiga PEC-241 que limita o aumento dos gastos públicos à variação da inflação, dentre outras reivindicações, o major afirma que os policiais não irão intervir. "Se tiver alguma ocupação no momento da prova, logicamente a polícia não irá permitir, mas estamos apenas seguindo as orientações do Inep", declarou.

Ainda conforme o major, o policiamento será mantido nas escolas, universidades e institutos ocupados que seriam locais de prova neste fim de semana. "É possível que alguns estudantes e parentes compareçam a esses locais, mesmo que avisados do adiamento. Estaremos lá para dar segurança e evitar confrontos com os manifestantes", afirmou. No Estado, 21 prédios estão ocupados até o momento, e 16.635 candidatos farão o exame nos dias 3 e 4 de dezembro.