Cada local de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano contará com, no mínimo, dois detectores de metal. A medida foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta quarta-feira (27) e faz parte de um amplo esquema de segurança planejado em parceira entre o consórcio que vai aplicar a avaliação e a Polícia Federal.
Serão 29 mil aparelhos para distribuição entre 13.620 coordenações de local de prova. Além disso, alguns lugares terão mais que dois dispositivos, decisão tomada com base nas indicações da PF a partir de análises feitas durante a aplicação do Enem 2016.
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Esta edição do exame contará com outras novidades nas estratégias de segurança. Os cadernos com as questões agora serão entregues com nome e número de inscrição dos candidatos e os locais de provas vão ser monitorados com o auxílio de um detector de ponto eletrônico. Todos os recursos visam impedir a ação de fraudadores.
O trabalho desenvolvido pelo Inep com a Polícia Federal já resultou na anulação dos resultados de 13 participantes nas duas últimas edições da prova.
Vale lembrar que quem for flagrado burlando as normas estabelecidas pelo instituto, além de ter a participação cancelada ainda poderá ser indiciado pelo crime de fraude em certames de interesse público - o que pode render ao candidato multa e reclusão de até seis anos.