A edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estreará outra medida de segurança. Além dos nomes nos cadernos de prova, conforme já havia sido noticiado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou nesta quarta-feira (27) que vai recorrer a detectores de pontos eletrônicos como forma de impedir que candidatos burlem as regras da avaliação.
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O instituto, em comunicado enviado à imprensa, afirma a adoção de um instrumento capaz de captar a emissão de sinais em radiofrequência de WiFi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais - mesmo que desconhecidas, disruptivas ou de interferência. É um recurso adicional ao uso do detector de metais, parcialmente adotado desde 2014 e que neste ano passa a fazer parte do quadro das 13.620 coordenações de aplicação da prova. A medida faz parte de uma estratégia que o Inep aderiu mediante orientação da Polícia Federal (PF).
Desde o surgimento da prova, o instituto vem buscando formas de reforçar a segurança do exame. Uma destas medidas é o rastreamento dos malotes com os cadernos de questões por sistema de GPS, o que permite identificar a violação dos pacotes e em que local isto ocorreu.
EDIÇÃO COM NOVIDADES
O Enem 2017 vai ser aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, dois domingos consecutivos. Em Pernambuco, 78 municípios e o arquipélago de Fernando de Noronha vão sediar locais de prova para os cerca de 370 mil inscritos no Estado, número que representa 5,5% dos candidatos de todo o País.