ENEM

Enem: candidato é preso em flagrante com escutas em Fortaleza

Ingrid Cordeiro
Ingrid Cordeiro
Publicado em 06/11/2016 às 17:11

Da Agência Brasil

Um candidato que fazia as provas do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Fortaleza (CE) foi preso em flagrante pelo uso de escutas. A prisão foi feita por policiais federais em uma universidade do centro da capital cearense.

Segundo a Polícia Federal, o candidato tinha equipamentos eletrônicos presos ao corpo com pontos de escuta nos ouvidos. Em depoimento dado na sede da superintendência do órgão em Fortaleza, o candidato se identificou como secretário da saúde de um município do Ceará. Ele poderá responder na Justiça Federal pelos crimes contra a fé pública, o patrimônio e a paz pública.

As investigações que culminaram na prisão do candidato fazem parte da operação Embuste, deflagrada neste domingo (6) para desarticular organização criminosa que pretendia fraudar o Enem 2016. A PF deflagrou duas operações para reprimir fraudes no exame: a Operação Jogo Limpo, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará e a Operação Embuste, em Minas Gerais. A investigação foi feita com o auxílio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Ministério Público Federal.

 

Candidato é retirado de local de prova por suspeita de documento falso

Também em Fortaleza, um candidato deixou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por suspeita de apresentar documento de identidade falso. O estudante Alan Cavalcante, 17 anos, estava acompanhado do pai, o vendedor Elano Cavalcante.

Segundo o vendedor, o filho apresentou o mesmo documento ono sábado (5) e foi autorizado a fazer as provas do primeito dia do Enem.

“O menino se preparou, veio aqui bem relaxado, mas essa situação o deixou estressado e constrangido. Ele fez a prova de ontem com essa mesma identidade. Se ele entrou ontem com esse documento, hoje não pode entrar. E ainda o constrangeram ao dizer que a identidade era falsa”, disse Elano.

A Agência Brasil procurou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, para se manifestar sobre o caso e aguarda resposta.